Em Agosto de 2009, foi publicado um artigo nos Cadernos de Saúde Pública, intitulado como "Are environmental pollutants risk factors for low birth weight?" ("Os poluentes ambientais são fatores de risco para o baixo peso ao nascer?"), de autoria do Dr. Luis Fernando Costa do Nascimento juntamente com Dr. Douglas A. Moreira.
Segue abaixo o link para conferir o artigo:
Are environmental pollutants risk factors for low birth weight?
Dr. Luis Fernando que faz parte do grupo de pesquisa do Projeto Temático FAPESP, atuando na equipe do projeto "Validação da Utilização de Unidades Sentinelas, pelo Programa Vigiar, como Forma de Captura de Dados Referente a Agravos à Saúde Decorrentes da Alteração da Qualidade do Ar em Região de Queimadas".
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Reportagem sobre Torre de Monitoramento da Amazônia
Amazônia terá torre de pesquisa de 320 m para monitorar a atmosfera
KÁTIA BRASIL
da Agência Folha, em Manaus
Uma torre de 320 metros de altura (quase o dobro do Edifício Itália, um dos mais altos de São Paulo) será construída na Amazônia para monitorar a atmosfera e os gases-estufa.
Com a torre, os cientistas esperam ter condições de fazer projeções mais confiáveis sobre os impactos das mudanças climáticas globais na Amazônia para os próximos 30 anos.
A construção da estação de pesquisa, uma parceria entre Brasil e Alemanha, deve terminar no final do próximo ano e terá investimentos de R$ 24 milhões. No projeto Atto (sigla em inglês para Observatório Amazônico de Torre Alta), os cientistas farão as pesquisas 270 metros acima das copas das árvores. Hoje, as maiores torres usadas para pesquisas na região têm 67 metros.
"A grande função das torres será mostrar com dados científicos a importância da floresta amazônica em termos de serviços ambientais e, com isso, incentivar as políticas públicas e desenvolver instrumentos para combater o desmatamento", diz Jochen Schöngart, pesquisador do Instituto Max Planck de Química, da Alemanha, que participa do projeto. Pelo Brasil, coordenam o projeto o Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) e a Universidade Estadual do Amazonas.
O Atto terá a maior torre de observação atmosférica da América Latina.Outras quatro torres de 80 metros serão erguidas no entorno da principal.
O complexo será construído dentro da Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Uatumã, em Presidente Figueiredo (133 km de Manaus). A comunidade ribeirinha que mora na reserva autorizou o projeto.
Segundo o físico Antônio Manzi, do Inpa, as torres serão erguidas sem derrubar árvores. "A floresta sempre tem uma série de clareiras naturais. A ideia é identificarmos o lugar menos perturbado possível."
Ao longo da torre maior serão instalados radares e perfiladores atmosféricos de temperatura, umidade, aerossóis e sensores de medidas de concentração e fluxos de gases. Do alto, cientistas de diversas áreas
vão monitorar fenômenos a mais de 1.000 km --usando equipamentos como um sensor que mede a concentração de gás carbônico no ar.
"Em campanhas intensivas de coleta de dados, que deveremos organizar, poderemos ter algumas dezenas de pesquisadores trabalhando ao mesmo tempo no sítio experimental, ou seja, estarão por perto dos
equipamentos", explica Manzi.
=> Este artigo foi encaminhado pelo colega Marcus Vinício Neves d'Oliveira
LABEX / EMBRAPA-Acre.
Matéria disponível em Folha Online (Ciência - Artigo sobre Pesquisa na Amazônia), em 13/02/2010.
KÁTIA BRASIL
da Agência Folha, em Manaus
Uma torre de 320 metros de altura (quase o dobro do Edifício Itália, um dos mais altos de São Paulo) será construída na Amazônia para monitorar a atmosfera e os gases-estufa.
Com a torre, os cientistas esperam ter condições de fazer projeções mais confiáveis sobre os impactos das mudanças climáticas globais na Amazônia para os próximos 30 anos.
A construção da estação de pesquisa, uma parceria entre Brasil e Alemanha, deve terminar no final do próximo ano e terá investimentos de R$ 24 milhões. No projeto Atto (sigla em inglês para Observatório Amazônico de Torre Alta), os cientistas farão as pesquisas 270 metros acima das copas das árvores. Hoje, as maiores torres usadas para pesquisas na região têm 67 metros.
"A grande função das torres será mostrar com dados científicos a importância da floresta amazônica em termos de serviços ambientais e, com isso, incentivar as políticas públicas e desenvolver instrumentos para combater o desmatamento", diz Jochen Schöngart, pesquisador do Instituto Max Planck de Química, da Alemanha, que participa do projeto. Pelo Brasil, coordenam o projeto o Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) e a Universidade Estadual do Amazonas.
O Atto terá a maior torre de observação atmosférica da América Latina.Outras quatro torres de 80 metros serão erguidas no entorno da principal.
O complexo será construído dentro da Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Uatumã, em Presidente Figueiredo (133 km de Manaus). A comunidade ribeirinha que mora na reserva autorizou o projeto.
Segundo o físico Antônio Manzi, do Inpa, as torres serão erguidas sem derrubar árvores. "A floresta sempre tem uma série de clareiras naturais. A ideia é identificarmos o lugar menos perturbado possível."
Ao longo da torre maior serão instalados radares e perfiladores atmosféricos de temperatura, umidade, aerossóis e sensores de medidas de concentração e fluxos de gases. Do alto, cientistas de diversas áreas
vão monitorar fenômenos a mais de 1.000 km --usando equipamentos como um sensor que mede a concentração de gás carbônico no ar.
"Em campanhas intensivas de coleta de dados, que deveremos organizar, poderemos ter algumas dezenas de pesquisadores trabalhando ao mesmo tempo no sítio experimental, ou seja, estarão por perto dos
equipamentos", explica Manzi.
=> Este artigo foi encaminhado pelo colega Marcus Vinício Neves d'Oliveira
LABEX / EMBRAPA-Acre.
Matéria disponível em Folha Online (Ciência - Artigo sobre Pesquisa na Amazônia), em 13/02/2010.
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Reportagem sobre Aquecimento Global
Reportagem disponível no site do G1, no especial Amazônia, apresenta importantes informações sobre as emissões de CO2 no país, e bem como a realidade de alguns dos principais Estados responsáveis pela emissão de gases, e quais são suas respectivas ações para o controle.
Além disso, a reportagem também mostra uma tabela interativa em que podemos verificar os possíveis efeitos da mudança climática, variando de acordo com o tipo de alteração (dias quentes, ondas de calor, tempestades, secas, ciclones, mar mais alto).
Segue abaixo o link para conferir a reportagem
Reportagem G1 - Amazônia não tem controle sobre gases poluidores.
Além disso, a reportagem também mostra uma tabela interativa em que podemos verificar os possíveis efeitos da mudança climática, variando de acordo com o tipo de alteração (dias quentes, ondas de calor, tempestades, secas, ciclones, mar mais alto).
Segue abaixo o link para conferir a reportagem
Reportagem G1 - Amazônia não tem controle sobre gases poluidores.
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